Casa da Torre de Garcia D'Ávila

A Casa da Torre – imponente monumento histórico localizado na colina de Tatuapara – Vila da Praia do Forte - Município de Mata de São João - Estado da Bahia - Brasil, teve iniciada a sua construção no ano de 1551, pelo português Garcia D’Ávila, tornando-se posteriormente a sede do maior latifúndio particular do Mundo, cujas terras se estendiam até o sul do Estado do Maranhão, constituindo uma área de 800.000Km².

Durante 03 séculos, a família Ávila participou diretamente das decisões administrativas e políticas da Colônia e do Império, transformando a Casa em uma verdadeira base de defesa das terras baianas e nordestinas.

Tombada pelo IPHAN em 1938, a Casa da Torre é considerada como um dos mais importantes monumentos históricos do Brasil e das Américas, sendo palco de importantes pesquisas arqueológicas e históricas – realizadas pelos especialistas do CENTRO DE ESTUDOS DAS CIÊNCIAS HUMANAS e patrocinadas pela FUNDAÇÃO GARCIA D’ÁVILA – que resgataram aproximadamente 400.000 fragmentos e quase duas centenas de peças de cerâmica, louça, vidro, metal, líticos, artefatos bélicos e material orgânico (animal e humano), todos oriundos dos tempos pré-cabralinos, coloniais e imperiais.

A sua história ultrapassa os limites da Bahia e do Brasil, despertando interesse entre os estudiosos de vários cantos do Mundo. 

Museu Arqueológico da EMBASA

Localizado no belo prédio do antigo “Reservatório da Cruz do Cosme” – Bairro da Caixa d’Água, na Cidade do  Salvador, o MUSEU foi inaugurado em 29 de maio de 2006, reunindo as várias Coleções dos  Projetos de Arqueologia e História executados sob o patrocínio da Empresa Baiana de Águas e Saneamento / EMBASA, sendo tal acervo oriundo das obras de implantação de sistemas de abastecimento de água e esgotamento sanitário. A organização dessas Coleções foi iniciada no ano de 1999, quando a EMBASA achou por bem incluir arqueólogos em sua equipe, objetivando salvar o patrimônio histórico que era encontrado em suas diversas obras, tendo ficado a orientação a cargo do casal de arqueólogos Ivan e Nádja Dorea Soares que, supervisionando o Grupo Técnico do C.E.C.H., reuniu um acervo de excelente qualidade, fruto das pesquisas levadas a efeito nos seguintes lugares: Barragens Pedra do Cavalo e Cristalândia, Cidades de Cachoeira, São Félix, Lençóis, Rio de Contas e Muritiba, Vilas de Praia do Forte (Município de Mata de São João), Igatu (Município de Andaraí), Belém de Cachoeira, Capoeiruçu, Santiago do Iguape e São Francisco do Paraguaçu (estas no Município de Cachoeira) e na Capital baiana (Bairros de Comércio, Gamboa, Santo Antonio Além do Carmo e Centro Histórico). Entre as diversas peças expostas, destacam-se fósseis animais e vegetais, batedores, machados de pedra e pilões descobertos nas Barragens Pedra do Cavalo e Cristalândia, uma grande rocha contendo petroglifos ("incrições" pré-históricas em baixo relevo), trazida da Barragem de Cristalândia, um grande prato de faiança (encontrado no bairro do Comércio), um sifão de louça resgatado na Cidade de Cachoeira e peças bélicas localizadas no Bairro do Comércio. Coordenado pelo Dr. J. F. Paranaguá Guimarães e sob a responsabilidade científica e curadoria do citado casal de arqueólogos, o MUSEU tem ocupado um importante lugar na divulgação da história material do nosso Estado, estando as suas portas abertas a todas as pessoas e aos estudiosos que se interessarem pelo assunto, além de realizar visitas programadas de Colégios, objetivando levar o conhecimento do nosso importante Passado à população baiana, com entrada inteiramente franca.  

(Mais informações clique aqui: Site da EMBASA)